terça-feira, 22 de maio de 2012

Como combater a ansiedade de comer

Muitas vezes escutamos que as emoções se relacionam com os aliemntos e não é estranho que uma pessoa se defina como doce ou amarga(da). Entretanto existe uma emoção que ainda que não se relacione diretamente com o sabor de nenhum alimento, leva o indiciduo a incrementar a sua ingestão alimentar: a ansiedade.

A ansiedade é um estado emocional em que a pessoa tem sentimentos de angustia, desesperação e vazio interior. Trata-se de um transtorno que começa afetando a mente e que também pode ter repercussão física sobre diversos órgãos do corpo, podendo gerar taquicardia, dor abdominal, cefaléia, diarréias e outros. A ansiedade se acalma, de maneira passageira, comendo.

Várias são as situações que podem aumentar a ansiedade de comer: dietas desequilibradas, ou seja, deficientes em macros e micros nutrientes (carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas e minerais), longo tempo de jejum, stress, comer muito rápido, etc.

Existem dois conceitos, que muitas vezes são confundidos e mal interpretados e que podem levar a pessoa a incrementar a ingestão de alimentos, inclusive de maneira muito especifica, ou seja, por doces ou por algum alimento salgado. Estes dois conceitos são a fome e o apetite.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Deficiência de ferro

A deficiência de ferro é a carência nutricional mais comum em todo o mundo. Incide predominantemente em gestantes, lactentes e pré-escolares. O maior requerimento de ferro se dá em função do rápido crescimento associado a uma dieta inadequada, fazendo com que essa deficiência seja mais prevalente em crianças nos dois primeiros anos de vida. Além disso, a prematuridade, baixo peso ao nascer, infecções frequentes e parasitoses são fortes fatores de risco para a anemia.
Em crianças a anemia tem sido associada, principalmente, ao retardo do desenvolvimento infantil e a diminuição da capacidade intelectual. No Brasil, estudos apontam prevalências elevadas, entre 30% e 60%. A alta incidência está muito associada à precariedade do saneamento básico, tão responsável pela transmissão de parasitoses que impedem a absorção do pouco ferro disponível no organismo, elevando a anemia ao status de “problema de saúde pública”.
A fortificação da água nos bebedouros de escolas públicas ou a adição de pequenas doses de ferro na merenda escolar são alternativas bastante interessantes na tentativa de se amenizar o problema. Estudos revelaram uma diminuição da incidência de 70% para 23 % após 4 meses de consumo de água fortificada.

domingo, 20 de maio de 2012

Doença Celíaca x Síndrome de Down

A Doença Celíaca consiste na inabilidade de digerir glúten, um componente natural de diversos cereais (aveia, centeio, trigo, cevada e seus derivados). Os sintomas mais comuns são dores abdominais, distensão abdominal e diarréia
A doença é inicialmente diagnosticada através de uma dieta de exclusão, ou seja, alguns meses sem ingerir estes cereais seguidos da reintrodução destes alimentos um a um. Na população, a freqüência de Doença Celíaca é de 1 em cada 2.000 nascimentos, isto é, 0,05%. Porém muitos estudos confirmam uma alta prevalência de Doença Celíaca entre crianças com Síndrome de Down.
 A ocorrência é de 1 em cada 14 nascimentos, isto é, 7%. A dificuldade em identificar as manifestações clínicas da doença celíaca pode levar ao diagnóstico tardio da doença e, portanto, à demora no início do tratamento. O não-tratamento da doença em longo prazo envolve impactos permanentes no crescimento e desenvolvimento; defeitos de formação dentária; osteoporose; aumento do risco de cânceres malignos, causando danos no desenvolvimento escolar e no trabalho desses indivíduos.
A criança com Síndrome de Down já está exposta a riscos no crescimento e desenvolvimento adequados, devido às alterações metabólicas características da síndrome, e ainda é considerada um dos maiores grupos de risco para a Doença Celíaca.
Considerando a alta prevalência existente e a gravidade das conseqüências que a Doença Celíaca não-diagnosticada e, portanto, não-tratada pode gerar em crianças com Síndrome de Down, é fundamental a atualização dos profissionais de saúde que lidam com este grupo acerca do conhecimento cientifico produzido até os dias de hoje a fim de possibilitar uma conduta mais criteriosa no tratamento de crianças com Síndrome de Down com risco para desenvolverem Doença Celíaca.

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