segunda-feira, 21 de maio de 2012

Deficiência de ferro

A deficiência de ferro é a carência nutricional mais comum em todo o mundo. Incide predominantemente em gestantes, lactentes e pré-escolares. O maior requerimento de ferro se dá em função do rápido crescimento associado a uma dieta inadequada, fazendo com que essa deficiência seja mais prevalente em crianças nos dois primeiros anos de vida. Além disso, a prematuridade, baixo peso ao nascer, infecções frequentes e parasitoses são fortes fatores de risco para a anemia.
Em crianças a anemia tem sido associada, principalmente, ao retardo do desenvolvimento infantil e a diminuição da capacidade intelectual. No Brasil, estudos apontam prevalências elevadas, entre 30% e 60%. A alta incidência está muito associada à precariedade do saneamento básico, tão responsável pela transmissão de parasitoses que impedem a absorção do pouco ferro disponível no organismo, elevando a anemia ao status de “problema de saúde pública”.
A fortificação da água nos bebedouros de escolas públicas ou a adição de pequenas doses de ferro na merenda escolar são alternativas bastante interessantes na tentativa de se amenizar o problema. Estudos revelaram uma diminuição da incidência de 70% para 23 % após 4 meses de consumo de água fortificada.

domingo, 20 de maio de 2012

Doença Celíaca x Síndrome de Down

A Doença Celíaca consiste na inabilidade de digerir glúten, um componente natural de diversos cereais (aveia, centeio, trigo, cevada e seus derivados). Os sintomas mais comuns são dores abdominais, distensão abdominal e diarréia
A doença é inicialmente diagnosticada através de uma dieta de exclusão, ou seja, alguns meses sem ingerir estes cereais seguidos da reintrodução destes alimentos um a um. Na população, a freqüência de Doença Celíaca é de 1 em cada 2.000 nascimentos, isto é, 0,05%. Porém muitos estudos confirmam uma alta prevalência de Doença Celíaca entre crianças com Síndrome de Down.
 A ocorrência é de 1 em cada 14 nascimentos, isto é, 7%. A dificuldade em identificar as manifestações clínicas da doença celíaca pode levar ao diagnóstico tardio da doença e, portanto, à demora no início do tratamento. O não-tratamento da doença em longo prazo envolve impactos permanentes no crescimento e desenvolvimento; defeitos de formação dentária; osteoporose; aumento do risco de cânceres malignos, causando danos no desenvolvimento escolar e no trabalho desses indivíduos.
A criança com Síndrome de Down já está exposta a riscos no crescimento e desenvolvimento adequados, devido às alterações metabólicas características da síndrome, e ainda é considerada um dos maiores grupos de risco para a Doença Celíaca.
Considerando a alta prevalência existente e a gravidade das conseqüências que a Doença Celíaca não-diagnosticada e, portanto, não-tratada pode gerar em crianças com Síndrome de Down, é fundamental a atualização dos profissionais de saúde que lidam com este grupo acerca do conhecimento cientifico produzido até os dias de hoje a fim de possibilitar uma conduta mais criteriosa no tratamento de crianças com Síndrome de Down com risco para desenvolverem Doença Celíaca.

domingo, 4 de março de 2012

Contagem de Carboidratos

A contagem de carboidratos é utilizada desde 1935 na Europa e foi uma das estratégias utilizadas no Diabetes Control and Complications Trial (DCCT). A partir do relatório da American Diabetes Association, em 1994, passou a ser recomendada como mais uma ferramenta nutricional. No Brasil começou a ser utilizada de forma isolada em 1997, e, hoje, vários grupos têm utilizado a contagem de carboidratos deforma sistemátical.

A contagem de carboidratos pode ser utilizada por portadores de diabetes tipo 1 em terapia insulínica convencional, ou terapia intensiva com múltiplas doses, ou com bomba de infusão, e por diabéticos tipo 2 em uso de medicamentos orais ou apenas em tratamento dietético. Tem como objetivo otimizar o controle glicêmico em função das menores variações das glicemias pós-prandiais.

ABAIXO DUAS FONTES SOBRE COMO FAZER A CONTAGEM DE CARBOIDRATOS









terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O consumo consciente do sal

Os registros do uso do sal remontam a 5 mil anos. Ele já era usado na Babilônia, no Egito, na China e em civilizações pré-colombianas. Escasso e precioso, o sal era vendido a peso de ouro. Em diversas ocasiões, foi usado como dinheiro. Entre os exemplos históricos mais conhecidos figura o costume romano de pagar em sal parte da remuneração dos soldados, o que deu origem à palavra salário.

O sal é um mineral composto por dois elementos principais: o sódio e o cloro, que se juntam formando o cloreto de sódio. O sódio tem funções nobres no organismo: controlar o equilíbrio da água, contribuir para transmitir os impulsos nervosos do cérebro para todo o corpo, permitir a contração muscular, participar da regulação do ritmo do coração.

A ingestão excessiva de sal faz aumentar a quantidade de sódio no sangue. Mas o equilíbrio entre sódio e água no organismo tem que ser perfeito. Existindo mais sódio precisa haver mais água. Com o sódio aumentando no sangue, complicados mecanismos hormonais entram em ação para equilibrar as águas corporais. Se este equilíbrio não ocorrer, o organismo vai ter que tirar água de dentro das células, provocando desidratação e risco de morte. Só que este aumento do volume de sangue, por causa do aumento da quantidade de água (para diluir o sódio), faz aumentar a pressão dentro das artérias (Hipertensão arterial).  A pressão alta dentro das artérias vai machucando suas paredes, que podem se romper (derrame) ou entupir (infarto). O consumo excessivo de sal pode também afetar os rins.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Aids

Os macronutrientes (proteína, carboidratos e gordura) têm calorias que ajudam a manter o peso corporal. Os micronutrientes são as vitaminas e minerais e permitem que as células funcionem adequadamente.

Ter uma nutrição adequada pode algumas vezes ser difícil para pessoas HIV+. Quando o corpo combate infecções ele precisa de mais energia e por isso o aporte calórico é muito importante, mas no caso de pessoas doentes o que acontece é uma perda do apetite. Alguns medicamentos podem afetar a boca ou esôfago, dificultando ainda mais o ato de comer. Além disso, alguns medicamentos e infecções podem gerar diarréia, fazendo com que o corpo utilize menos os nutrientes consumidos.



quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Concurso Dia Mundial do Diabetes 2011

O Flash Mob de São João Del Rei - MG ganha o concurso de Flash Mob feito para o Dia Mundial do Diabetes. A comissão julgadora decidiu pelo empate de outros dois vídeos que são da ADJ - Associação de Diabetes - SP e da UADERJ - União das Associações de Diabéticos - RJ, ambas dividirão o prêmio do segundo e terceiro lugar.

Assista aos vídeos ganhadores:

Flash Mob Dia Mundial do Diabetes - São João Del Rei - MG (Vencedor)



ADJ - Associação de Diabetes do Brasil - São Paulo - Segundo Lugar


UADERJ 2011 - União das Associações de Diabéticos do Estado do Rio de Janeiro - Segundo Lugar

sábado, 19 de novembro de 2011

O que o mundo come

Esta reportagem fotográfica expõe a proliferação de alimentos processados na dieta ocidental e na dieta de muitos países em desenvolvimento em todo o mundo. É de se admirar que estamos vendo um aumento em doenças relacionadas com a dieta e estilo de vida.

Sobre o projeto:


Estas imagens são do livro "Planeta Faminto: O que o mundo come", de Peter Menzel e Faith D'Aluision. É uma idéia inspirada, para entender melhor a dieta humana e explorar o que famílias culturalmente diversas comem durante uma semana. Seus retratos exibem fotos de cada família com uma semana de compras de alimentos. Logo aprendemos que a dieta é determinada em grande parte por forças fora do controle, tais como conflitos, pobreza e globalização, o que podem trazer mudanças com uma velocidade surpreendente. Assim, as culturas podem mover-se, às vezes em um único salto, de dietas tradicionais para a abundância global de alimento processado. As pessoas têm mais para comer e, muitas vezes, acabam comendo alimentos nutricionalmente questionáveis. E sua saúde sofre.

Atualidade:

O World Disasters Report é uma publicação anual da Cruz Vermelha Internacional que dá destaque a temas que geram preocupação ao mundo. Segundo o relatório deste ano de 2011, o numero de pessoas obesas no mundo superou o numero de desnutridos. Enquanto 1,5 bilhão de pessoas sofrem de obesidade no mundo, 925 milhões passam fome, de acordo com o grupo humanitário.
A Cruz Vermelha Internacional alertou que apesar dessa constatação, o sofrimento dos desnutridos está aumentando em meio a uma crescente crise aliementar

O diretor para a Ásia e o Pacífico, Jagan Chapagain, em entrevista coletiva na capital indiana, assinalou que "o excesso de nutrição, atualmente, mata mais do que a fome". O problema da fome existe não porque falta comida no mundo, lembrou Chapagain, mas por causa de falhas na distribuição, do desperdício e do aumento dos preços, o que tornou os alimentos inacessíveis.

Abaixo os países incluídos no projeto, seu gasto semanal e comidas preferidas.




Austrália
Despesa semanal com alimentação: 726 reais
Comida preferida: compota de pêssego australiano, torta, iogurte



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