quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Ser Vegetariano

Estudos revelam que, quando bem planejada, a dieta vegetariana ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, diabetes do tipo 2 e alguns tipos de câncer, como próstata e intestino grosso, além de reduzir o peso. Depois de avaliar 33.883 voluntários onívoros (que consomem tanto alimentos de origem vegetal quanto animal) e 31.546 vegetarianos, o estudo EPIC-Oxford constatou que 7,1% dos homens e 9,3% das mulheres onívoros eram obesos, contra apenas 1,6% dos homens e 2,5% das mulheres vegetarianos.

Uma questão de respeito
São muitos os motivos que levam uma pessoa a abolir a proteína animal do cardápio, Desde a busca por uma vida mais saudável até o respeito aos animais e ao meio ambiente. Mas no final das contas, pouco importa o motivo. O que realmente importa é que a decisão seja tomada com consciência. E com a orientação de um profissional, pois a dieta vegetariana é rica em carboidratos, fibras, magnésio, potássio, folato e antioxidantes, como as vitaminas A, C, E e K. Mas é pobre em cálcio, selênio, cobre, iodo, ferro, zinco e vitaminas B12 e D.

A dieta vegetariana é considerada saudável porque elimina do cardápio um alimento que é rico em substâncias nocivas ao organismo, como a gordura saturada e o colesterol, mas também porque permite a inclusão de uma maior variedade de alimentos. A busca pelos nutrientes essenciais à saúde, diferentemente da busca por um substituto à carne animal, leva a pessoa a ampliar o seu cardápio.

Com isso, ele aumenta a ingestão de elementos que nutrem e protegem do organismo.
Antes de tomar a decisão de virar um vegetariano é muito importante consultar um especialista em nutrição. Dependendo do grau de informação da pessoa, muitos podem fazer a transição por conta própria e sem riscos, mas a boa orientação nutricional, baseada em conhecimento científico, é a melhor maneira de assegurar uma transição saudável.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Dia Mundial da Alimentação


“Cooperativas Agrícolas Alimentam o Mundo”.

Este é o tema do Dia Mundial da Alimentação 2012. A celebração é promovida em todo o planeta pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), no dia 16 de outubro. Foi neste dia, no ano de 1945, que foi criada a FAO.

Estimativas recentes da FAO revelam que cerca de 1 bilhão de pessoas passam fome em todo o mundo. Embora o Brasil esteja cada dia mais perto de debelar o problema da fome, fruto do êxito de suas políticas públicas, muitos brasileiros ainda convivem com esse flagelo social.

Outros objetivos são: promover a participação das populações rurais, em especial as mulheres camponesas e grupos mais vulneráveis, nas decisões e atividades que afetam as suas condições de vida; fortalecer a consciência política sobre o problema da fome no mundo.

A FAO também quer que os países promovam a transferência de tecnologias e fomentem o sentido de solidariedade interna e externa na luta contra a fome, a desnutrição e a pobreza, bem como celebrar os êxitos obtidos em desenvolvimento agrícola e alimentar.

Logomarca

O feijão unifica as diferentes culturas alimentares que convivem no Brasil. Como expressão popular, representa a riqueza de variedades e de usos na preparação de alimentos, além de ser um produto preferencial da agricultura familiar e de excelente valor nutricional. Feijões de diferentes cores e espécies são transformados em pratos que integram a culinária regional e os diferentes agrupamentos étnicos do nosso país

Fonte: Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Iogurte Grego

Novidade no mercado, iogurte grego tem mais gordura que o tradicional 

Recém-chegado às gôndolas dos supermercados --e forte candidato a virar mania-- o iogurte grego tem até o dobro de calorias e três vezes mais gordura que o iogurte tradicional. 

Um pote (100 g) do produto da marca Vigor tem 5,1 gramas de gordura saturada e 151 calorias, contra 1,3 grama de gordura e 58 calorias do tipo natura
l da mesma marca. Já o da Nestlé tem 113 calorias contra 74 do tradicional (sempre considerando a porção de 100 gramas), e quase a mesma quantidade de gordura.

As marcas lançaram campanhas neste mês divulgando as vantagens do iogurte, que já é velho conhecido nos Estados Unidos e na Europa. As principais diferenças em relação ao tradicional são a consistência mais firme e a menor acidez. "É como se fosse concentrado", diz a nutricionista Cynthia Antonaccio, da Equilibrium Consultoria.

O que garante a textura diferente é a gordura --o da Vigor tem creme de leite na fórmula. E todos já vêm adoçados, com açúcar mesmo.

"É um iogurte pesado", afirma a nutricionista Lucyanna Kalluf, especialista em nutrição funcional. Para ela, a novidade só tem desvantagens. "Por ser um derivado lácteo, presume-se que seja saudável. Mas duas porções por dia desse iogurte são 300 calorias. Socorro." 

Herbalife

O Journal of Hepatology reafirma em nova pesquisa que os produtos da Herbalife® causam lesões hepáticas e a ANVISA toma providencias. 

Os produtos da Herbalife são vendidos como um suplemento nutricional, sendo vendido livremente com a promessa de melhorar a saúde ou para conseguir emagrecer. Mas a revista científica europeia, focada em hepatologia, Journal of Hepatology, publicou mais
 uma pesquisa associando o uso de produtos da marca Herbalife à lesões hepáticas graves, como necrose (morte de células ou parte do tecido do fígado) e hepatite (inflamação do fígado), reconfirmando os perigos de produtos como os vendidos pela Herbalife®, já relatados em outros estudos.

O prejuízo de Hepático que resulta do uso de medicamentos convencionais é largamente reconhecido, mas há menos consciência do potencial hepatotóxico da medicina alternativa como preparações herbóreas.

Os produtos farmacêuticos que tiveram suas formulas aprovadas passam por ensaios clínicos e inúmeros testes e estudos em animais, já estes produtos não. Mas, as propagandas de produtos naturais repetem quase como um mantra que produtos naturais não têm efeitos colaterais e que são mais seguros, inflando a lenda já existente que diz a mesma coisa.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Dieta à base frutas

Os alimentos contêm quantidades desiguais de nutrientes. As carnes destacam pelo conteúdo protéico e o ferro, os peixes, pelos seus ácidos graxos ômegas, as verduras verdes escuro por seu conteúdo de folatos e magnésio e as frutas pelas vitaminas, folatos, e potássio. No leite se destaca o cálcio e vitamina D e nos azeites e frutos secos está presentes a vitamina E. Nosso organismo necessita de muitos nutrientes todos os dias para regular o metabolismo, uma quantidade e variedade que não pode ser oferecido por apenas um grupo de alimentos. Essa já é uma excelente razão para evitar uma dieta restritiva baseada no consumo exclusivo de só um grupo de alimentos, por mais saudáveis que eles sejam.
Em uma dieta equilibrada, as frutas são itens obrigatórios, ocupando um lugar privilegiado na Pirâmide de Alimentos e, diversos órgão destacam seu consumo em programas como o “5 ao dia”, incentivando o consumo de pelo menos 5 porções de frutas e verduras ao dia (3 frutas e duas porções de verduras). Mesmo assim seguir uma dieta a base de frutas não está justificada do ponto de vista dietético e nutricional por duas razões principais:

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

SUCOS SAUDÁVEIS


MELANCIA + LIMÃO + CANELA

1 fatia média de melancia
Suco de 1 limão
1 col (chá) de canela

Além de ter baixo valor calórico, a melancia possui licopeno, um excelente antioxidante. Com ação diurética, o limão acelera a eliminação de líquidos e toxinas pelos rins, evitando pedras.
A canela melhora a digestão e diminui a formação de gases.

ABACAXI + MORANGO + COUVE

1 fatia grossa de abacaxi
6 morangos
1 pedaço pequeno de folha de couve

O morando fornece potássio e folato, nutrientes que atuam na formação celular e no equilíbrio de água no corpo. O ferro, cácio e o ácido fólico vêm da couve, o que torna esse suco um ótimo desintoxicante. O abacaxi aporta fibras que facilitam a digestão e o funcionamento do intestino.

COCO + HORTELÃ + MELÃO

200 ml de água de coco
8 folhas de hortelã
1 fatia de melão

A água de coco é rica em fósforo e sódio e é um excelente hidratante natural. O melão tem potássio, que possui efeito diurético. A hortelã estimula o bom funcionamento de todo o aparelho digestivo.

BETERRABA + CENOURA + IOGURTE + ÁGUA SE NECESSÁRIO

A beterraba tem um suave efeito laxante, a cenoura tem efeito diurético, aliviando os gases, além de ser um remédio natural contra a colite e a síndrome do intestino irritável. Os probióticos do iogurte ajudam a regularizar o funcionamento do intestino.

MAÇÃ + AIPO + LARANJA

Meia maçã
1 pedaço de aipo
Suco de 2 laranjas

A maçã reduz a acidez e a irritação no estômago, evita a formação de gases e tem ação diurética prevenindo a retenção de líquidos. O alto teor de potássio do aipo faz a bexiga funcionar melhor. A laranja é rica em potássio, cálcio e vitaminas B e C que combatem o estresse, faz a musculatura relaxar e auxilia o sistema nervoso a trabalhar adequadamente.

sábado, 7 de julho de 2012

Constipação intestinal

Basicamente, fala-se em constipação intestinal quando os padrões dos movimentos intestinais mudam. A frequência da evacuação pode diminuir ou se tornar difícil e dolorosa. Cerca de 25% da população sofrem de constipação. Mulheres grávidas têm maior tendência a serem constipadas, e devem prestar muita atenção na composição da medicação que tomam. Os sintomas mais comuns são: cãibras estomacais, sensação de inchaço e distensão abdominal.

Alguns fatores podem provocar a constipação como a falta de atividade física e sedentarismo, ingestão insuficiente de líquidos, alimentação pobre em fibras, Síndrome do Cólon Irritável, câncer do cólon ou do reto, alto nível de cálcio no sangue e alguns medicamentos. No entanto, algumas pessoas sofrem de constipação crônica, sem causa determinada.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Alimentos Funcionais

“Dos alimentos farás a tua medicina”


Assim o médico grego Hipócrites, em 450-377 a.C, anunciava e previa que o consumo de alimentos saudáveis poderia ser um forte aliado na redução do risco de doenças tão comuns hoje em dia, como obesidade, aterosclerose, hipertensão, diabetes e câncer e na manutenção da qualidade de vida.

Já na década de 80, começaram os estudos de uma série de alimentos que possuíam efeitos fisiológicos benéficos à saúde, agindo na prevenção de doenças. Em 1991 essa categoria foi regulamentada sendo denominada Foods for Specified Health Use (FOSHU), ou em português: Alimentos Funcionais ou Nutracêuticos. Esses alimentos, segundo a ANVISA, podem ser consumidos com segurança e sem supervisão médica.

Os efeitos benéficos observados são devido a constituintes naturalmente presentes nos alimentos como as fibras, os antioxidantes (vitamina E, C, betacaroteno) ou o ácido graxo Ômega 3, encontrados em frutas, vegetais, cereais integrais e peixes ou ainda através da fortificação dos alimentos pela indústria, como leites enriquecidos com minerais ou biscoitos vitaminados.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Como combater a ansiedade de comer

Muitas vezes escutamos que as emoções se relacionam com os aliemntos e não é estranho que uma pessoa se defina como doce ou amarga(da). Entretanto existe uma emoção que ainda que não se relacione diretamente com o sabor de nenhum alimento, leva o indiciduo a incrementar a sua ingestão alimentar: a ansiedade.

A ansiedade é um estado emocional em que a pessoa tem sentimentos de angustia, desesperação e vazio interior. Trata-se de um transtorno que começa afetando a mente e que também pode ter repercussão física sobre diversos órgãos do corpo, podendo gerar taquicardia, dor abdominal, cefaléia, diarréias e outros. A ansiedade se acalma, de maneira passageira, comendo.

Várias são as situações que podem aumentar a ansiedade de comer: dietas desequilibradas, ou seja, deficientes em macros e micros nutrientes (carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas e minerais), longo tempo de jejum, stress, comer muito rápido, etc.

Existem dois conceitos, que muitas vezes são confundidos e mal interpretados e que podem levar a pessoa a incrementar a ingestão de alimentos, inclusive de maneira muito especifica, ou seja, por doces ou por algum alimento salgado. Estes dois conceitos são a fome e o apetite.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Deficiência de ferro

A deficiência de ferro é a carência nutricional mais comum em todo o mundo. Incide predominantemente em gestantes, lactentes e pré-escolares. O maior requerimento de ferro se dá em função do rápido crescimento associado a uma dieta inadequada, fazendo com que essa deficiência seja mais prevalente em crianças nos dois primeiros anos de vida. Além disso, a prematuridade, baixo peso ao nascer, infecções frequentes e parasitoses são fortes fatores de risco para a anemia.
Em crianças a anemia tem sido associada, principalmente, ao retardo do desenvolvimento infantil e a diminuição da capacidade intelectual. No Brasil, estudos apontam prevalências elevadas, entre 30% e 60%. A alta incidência está muito associada à precariedade do saneamento básico, tão responsável pela transmissão de parasitoses que impedem a absorção do pouco ferro disponível no organismo, elevando a anemia ao status de “problema de saúde pública”.
A fortificação da água nos bebedouros de escolas públicas ou a adição de pequenas doses de ferro na merenda escolar são alternativas bastante interessantes na tentativa de se amenizar o problema. Estudos revelaram uma diminuição da incidência de 70% para 23 % após 4 meses de consumo de água fortificada.

domingo, 20 de maio de 2012

Doença Celíaca x Síndrome de Down

A Doença Celíaca consiste na inabilidade de digerir glúten, um componente natural de diversos cereais (aveia, centeio, trigo, cevada e seus derivados). Os sintomas mais comuns são dores abdominais, distensão abdominal e diarréia
A doença é inicialmente diagnosticada através de uma dieta de exclusão, ou seja, alguns meses sem ingerir estes cereais seguidos da reintrodução destes alimentos um a um. Na população, a freqüência de Doença Celíaca é de 1 em cada 2.000 nascimentos, isto é, 0,05%. Porém muitos estudos confirmam uma alta prevalência de Doença Celíaca entre crianças com Síndrome de Down.
 A ocorrência é de 1 em cada 14 nascimentos, isto é, 7%. A dificuldade em identificar as manifestações clínicas da doença celíaca pode levar ao diagnóstico tardio da doença e, portanto, à demora no início do tratamento. O não-tratamento da doença em longo prazo envolve impactos permanentes no crescimento e desenvolvimento; defeitos de formação dentária; osteoporose; aumento do risco de cânceres malignos, causando danos no desenvolvimento escolar e no trabalho desses indivíduos.
A criança com Síndrome de Down já está exposta a riscos no crescimento e desenvolvimento adequados, devido às alterações metabólicas características da síndrome, e ainda é considerada um dos maiores grupos de risco para a Doença Celíaca.
Considerando a alta prevalência existente e a gravidade das conseqüências que a Doença Celíaca não-diagnosticada e, portanto, não-tratada pode gerar em crianças com Síndrome de Down, é fundamental a atualização dos profissionais de saúde que lidam com este grupo acerca do conhecimento cientifico produzido até os dias de hoje a fim de possibilitar uma conduta mais criteriosa no tratamento de crianças com Síndrome de Down com risco para desenvolverem Doença Celíaca.

domingo, 4 de março de 2012

Contagem de Carboidratos

A contagem de carboidratos é utilizada desde 1935 na Europa e foi uma das estratégias utilizadas no Diabetes Control and Complications Trial (DCCT). A partir do relatório da American Diabetes Association, em 1994, passou a ser recomendada como mais uma ferramenta nutricional. No Brasil começou a ser utilizada de forma isolada em 1997, e, hoje, vários grupos têm utilizado a contagem de carboidratos deforma sistemátical.

A contagem de carboidratos pode ser utilizada por portadores de diabetes tipo 1 em terapia insulínica convencional, ou terapia intensiva com múltiplas doses, ou com bomba de infusão, e por diabéticos tipo 2 em uso de medicamentos orais ou apenas em tratamento dietético. Tem como objetivo otimizar o controle glicêmico em função das menores variações das glicemias pós-prandiais.

ABAIXO DUAS FONTES SOBRE COMO FAZER A CONTAGEM DE CARBOIDRATOS









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