sábado, 7 de julho de 2012

Constipação intestinal

Basicamente, fala-se em constipação intestinal quando os padrões dos movimentos intestinais mudam. A frequência da evacuação pode diminuir ou se tornar difícil e dolorosa. Cerca de 25% da população sofrem de constipação. Mulheres grávidas têm maior tendência a serem constipadas, e devem prestar muita atenção na composição da medicação que tomam. Os sintomas mais comuns são: cãibras estomacais, sensação de inchaço e distensão abdominal.

Alguns fatores podem provocar a constipação como a falta de atividade física e sedentarismo, ingestão insuficiente de líquidos, alimentação pobre em fibras, Síndrome do Cólon Irritável, câncer do cólon ou do reto, alto nível de cálcio no sangue e alguns medicamentos. No entanto, algumas pessoas sofrem de constipação crônica, sem causa determinada.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Alimentos Funcionais

“Dos alimentos farás a tua medicina”


Assim o médico grego Hipócrites, em 450-377 a.C, anunciava e previa que o consumo de alimentos saudáveis poderia ser um forte aliado na redução do risco de doenças tão comuns hoje em dia, como obesidade, aterosclerose, hipertensão, diabetes e câncer e na manutenção da qualidade de vida.

Já na década de 80, começaram os estudos de uma série de alimentos que possuíam efeitos fisiológicos benéficos à saúde, agindo na prevenção de doenças. Em 1991 essa categoria foi regulamentada sendo denominada Foods for Specified Health Use (FOSHU), ou em português: Alimentos Funcionais ou Nutracêuticos. Esses alimentos, segundo a ANVISA, podem ser consumidos com segurança e sem supervisão médica.

Os efeitos benéficos observados são devido a constituintes naturalmente presentes nos alimentos como as fibras, os antioxidantes (vitamina E, C, betacaroteno) ou o ácido graxo Ômega 3, encontrados em frutas, vegetais, cereais integrais e peixes ou ainda através da fortificação dos alimentos pela indústria, como leites enriquecidos com minerais ou biscoitos vitaminados.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Como combater a ansiedade de comer

Muitas vezes escutamos que as emoções se relacionam com os aliemntos e não é estranho que uma pessoa se defina como doce ou amarga(da). Entretanto existe uma emoção que ainda que não se relacione diretamente com o sabor de nenhum alimento, leva o indiciduo a incrementar a sua ingestão alimentar: a ansiedade.

A ansiedade é um estado emocional em que a pessoa tem sentimentos de angustia, desesperação e vazio interior. Trata-se de um transtorno que começa afetando a mente e que também pode ter repercussão física sobre diversos órgãos do corpo, podendo gerar taquicardia, dor abdominal, cefaléia, diarréias e outros. A ansiedade se acalma, de maneira passageira, comendo.

Várias são as situações que podem aumentar a ansiedade de comer: dietas desequilibradas, ou seja, deficientes em macros e micros nutrientes (carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas e minerais), longo tempo de jejum, stress, comer muito rápido, etc.

Existem dois conceitos, que muitas vezes são confundidos e mal interpretados e que podem levar a pessoa a incrementar a ingestão de alimentos, inclusive de maneira muito especifica, ou seja, por doces ou por algum alimento salgado. Estes dois conceitos são a fome e o apetite.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Deficiência de ferro

A deficiência de ferro é a carência nutricional mais comum em todo o mundo. Incide predominantemente em gestantes, lactentes e pré-escolares. O maior requerimento de ferro se dá em função do rápido crescimento associado a uma dieta inadequada, fazendo com que essa deficiência seja mais prevalente em crianças nos dois primeiros anos de vida. Além disso, a prematuridade, baixo peso ao nascer, infecções frequentes e parasitoses são fortes fatores de risco para a anemia.
Em crianças a anemia tem sido associada, principalmente, ao retardo do desenvolvimento infantil e a diminuição da capacidade intelectual. No Brasil, estudos apontam prevalências elevadas, entre 30% e 60%. A alta incidência está muito associada à precariedade do saneamento básico, tão responsável pela transmissão de parasitoses que impedem a absorção do pouco ferro disponível no organismo, elevando a anemia ao status de “problema de saúde pública”.
A fortificação da água nos bebedouros de escolas públicas ou a adição de pequenas doses de ferro na merenda escolar são alternativas bastante interessantes na tentativa de se amenizar o problema. Estudos revelaram uma diminuição da incidência de 70% para 23 % após 4 meses de consumo de água fortificada.

domingo, 20 de maio de 2012

Doença Celíaca x Síndrome de Down

A Doença Celíaca consiste na inabilidade de digerir glúten, um componente natural de diversos cereais (aveia, centeio, trigo, cevada e seus derivados). Os sintomas mais comuns são dores abdominais, distensão abdominal e diarréia
A doença é inicialmente diagnosticada através de uma dieta de exclusão, ou seja, alguns meses sem ingerir estes cereais seguidos da reintrodução destes alimentos um a um. Na população, a freqüência de Doença Celíaca é de 1 em cada 2.000 nascimentos, isto é, 0,05%. Porém muitos estudos confirmam uma alta prevalência de Doença Celíaca entre crianças com Síndrome de Down.
 A ocorrência é de 1 em cada 14 nascimentos, isto é, 7%. A dificuldade em identificar as manifestações clínicas da doença celíaca pode levar ao diagnóstico tardio da doença e, portanto, à demora no início do tratamento. O não-tratamento da doença em longo prazo envolve impactos permanentes no crescimento e desenvolvimento; defeitos de formação dentária; osteoporose; aumento do risco de cânceres malignos, causando danos no desenvolvimento escolar e no trabalho desses indivíduos.
A criança com Síndrome de Down já está exposta a riscos no crescimento e desenvolvimento adequados, devido às alterações metabólicas características da síndrome, e ainda é considerada um dos maiores grupos de risco para a Doença Celíaca.
Considerando a alta prevalência existente e a gravidade das conseqüências que a Doença Celíaca não-diagnosticada e, portanto, não-tratada pode gerar em crianças com Síndrome de Down, é fundamental a atualização dos profissionais de saúde que lidam com este grupo acerca do conhecimento cientifico produzido até os dias de hoje a fim de possibilitar uma conduta mais criteriosa no tratamento de crianças com Síndrome de Down com risco para desenvolverem Doença Celíaca.

domingo, 4 de março de 2012

Contagem de Carboidratos

A contagem de carboidratos é utilizada desde 1935 na Europa e foi uma das estratégias utilizadas no Diabetes Control and Complications Trial (DCCT). A partir do relatório da American Diabetes Association, em 1994, passou a ser recomendada como mais uma ferramenta nutricional. No Brasil começou a ser utilizada de forma isolada em 1997, e, hoje, vários grupos têm utilizado a contagem de carboidratos deforma sistemátical.

A contagem de carboidratos pode ser utilizada por portadores de diabetes tipo 1 em terapia insulínica convencional, ou terapia intensiva com múltiplas doses, ou com bomba de infusão, e por diabéticos tipo 2 em uso de medicamentos orais ou apenas em tratamento dietético. Tem como objetivo otimizar o controle glicêmico em função das menores variações das glicemias pós-prandiais.

ABAIXO DUAS FONTES SOBRE COMO FAZER A CONTAGEM DE CARBOIDRATOS









terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O consumo consciente do sal

Os registros do uso do sal remontam a 5 mil anos. Ele já era usado na Babilônia, no Egito, na China e em civilizações pré-colombianas. Escasso e precioso, o sal era vendido a peso de ouro. Em diversas ocasiões, foi usado como dinheiro. Entre os exemplos históricos mais conhecidos figura o costume romano de pagar em sal parte da remuneração dos soldados, o que deu origem à palavra salário.

O sal é um mineral composto por dois elementos principais: o sódio e o cloro, que se juntam formando o cloreto de sódio. O sódio tem funções nobres no organismo: controlar o equilíbrio da água, contribuir para transmitir os impulsos nervosos do cérebro para todo o corpo, permitir a contração muscular, participar da regulação do ritmo do coração.

A ingestão excessiva de sal faz aumentar a quantidade de sódio no sangue. Mas o equilíbrio entre sódio e água no organismo tem que ser perfeito. Existindo mais sódio precisa haver mais água. Com o sódio aumentando no sangue, complicados mecanismos hormonais entram em ação para equilibrar as águas corporais. Se este equilíbrio não ocorrer, o organismo vai ter que tirar água de dentro das células, provocando desidratação e risco de morte. Só que este aumento do volume de sangue, por causa do aumento da quantidade de água (para diluir o sódio), faz aumentar a pressão dentro das artérias (Hipertensão arterial).  A pressão alta dentro das artérias vai machucando suas paredes, que podem se romper (derrame) ou entupir (infarto). O consumo excessivo de sal pode também afetar os rins.

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