segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Dieta à base frutas

Os alimentos contêm quantidades desiguais de nutrientes. As carnes destacam pelo conteúdo protéico e o ferro, os peixes, pelos seus ácidos graxos ômegas, as verduras verdes escuro por seu conteúdo de folatos e magnésio e as frutas pelas vitaminas, folatos, e potássio. No leite se destaca o cálcio e vitamina D e nos azeites e frutos secos está presentes a vitamina E. Nosso organismo necessita de muitos nutrientes todos os dias para regular o metabolismo, uma quantidade e variedade que não pode ser oferecido por apenas um grupo de alimentos. Essa já é uma excelente razão para evitar uma dieta restritiva baseada no consumo exclusivo de só um grupo de alimentos, por mais saudáveis que eles sejam.
Em uma dieta equilibrada, as frutas são itens obrigatórios, ocupando um lugar privilegiado na Pirâmide de Alimentos e, diversos órgão destacam seu consumo em programas como o “5 ao dia”, incentivando o consumo de pelo menos 5 porções de frutas e verduras ao dia (3 frutas e duas porções de verduras). Mesmo assim seguir uma dieta a base de frutas não está justificada do ponto de vista dietético e nutricional por duas razões principais:

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

SUCOS SAUDÁVEIS


MELANCIA + LIMÃO + CANELA

1 fatia média de melancia
Suco de 1 limão
1 col (chá) de canela

Além de ter baixo valor calórico, a melancia possui licopeno, um excelente antioxidante. Com ação diurética, o limão acelera a eliminação de líquidos e toxinas pelos rins, evitando pedras.
A canela melhora a digestão e diminui a formação de gases.

ABACAXI + MORANGO + COUVE

1 fatia grossa de abacaxi
6 morangos
1 pedaço pequeno de folha de couve

O morando fornece potássio e folato, nutrientes que atuam na formação celular e no equilíbrio de água no corpo. O ferro, cácio e o ácido fólico vêm da couve, o que torna esse suco um ótimo desintoxicante. O abacaxi aporta fibras que facilitam a digestão e o funcionamento do intestino.

COCO + HORTELÃ + MELÃO

200 ml de água de coco
8 folhas de hortelã
1 fatia de melão

A água de coco é rica em fósforo e sódio e é um excelente hidratante natural. O melão tem potássio, que possui efeito diurético. A hortelã estimula o bom funcionamento de todo o aparelho digestivo.

BETERRABA + CENOURA + IOGURTE + ÁGUA SE NECESSÁRIO

A beterraba tem um suave efeito laxante, a cenoura tem efeito diurético, aliviando os gases, além de ser um remédio natural contra a colite e a síndrome do intestino irritável. Os probióticos do iogurte ajudam a regularizar o funcionamento do intestino.

MAÇÃ + AIPO + LARANJA

Meia maçã
1 pedaço de aipo
Suco de 2 laranjas

A maçã reduz a acidez e a irritação no estômago, evita a formação de gases e tem ação diurética prevenindo a retenção de líquidos. O alto teor de potássio do aipo faz a bexiga funcionar melhor. A laranja é rica em potássio, cálcio e vitaminas B e C que combatem o estresse, faz a musculatura relaxar e auxilia o sistema nervoso a trabalhar adequadamente.

sábado, 7 de julho de 2012

Constipação intestinal

Basicamente, fala-se em constipação intestinal quando os padrões dos movimentos intestinais mudam. A frequência da evacuação pode diminuir ou se tornar difícil e dolorosa. Cerca de 25% da população sofrem de constipação. Mulheres grávidas têm maior tendência a serem constipadas, e devem prestar muita atenção na composição da medicação que tomam. Os sintomas mais comuns são: cãibras estomacais, sensação de inchaço e distensão abdominal.

Alguns fatores podem provocar a constipação como a falta de atividade física e sedentarismo, ingestão insuficiente de líquidos, alimentação pobre em fibras, Síndrome do Cólon Irritável, câncer do cólon ou do reto, alto nível de cálcio no sangue e alguns medicamentos. No entanto, algumas pessoas sofrem de constipação crônica, sem causa determinada.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Alimentos Funcionais

“Dos alimentos farás a tua medicina”


Assim o médico grego Hipócrites, em 450-377 a.C, anunciava e previa que o consumo de alimentos saudáveis poderia ser um forte aliado na redução do risco de doenças tão comuns hoje em dia, como obesidade, aterosclerose, hipertensão, diabetes e câncer e na manutenção da qualidade de vida.

Já na década de 80, começaram os estudos de uma série de alimentos que possuíam efeitos fisiológicos benéficos à saúde, agindo na prevenção de doenças. Em 1991 essa categoria foi regulamentada sendo denominada Foods for Specified Health Use (FOSHU), ou em português: Alimentos Funcionais ou Nutracêuticos. Esses alimentos, segundo a ANVISA, podem ser consumidos com segurança e sem supervisão médica.

Os efeitos benéficos observados são devido a constituintes naturalmente presentes nos alimentos como as fibras, os antioxidantes (vitamina E, C, betacaroteno) ou o ácido graxo Ômega 3, encontrados em frutas, vegetais, cereais integrais e peixes ou ainda através da fortificação dos alimentos pela indústria, como leites enriquecidos com minerais ou biscoitos vitaminados.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Como combater a ansiedade de comer

Muitas vezes escutamos que as emoções se relacionam com os aliemntos e não é estranho que uma pessoa se defina como doce ou amarga(da). Entretanto existe uma emoção que ainda que não se relacione diretamente com o sabor de nenhum alimento, leva o indiciduo a incrementar a sua ingestão alimentar: a ansiedade.

A ansiedade é um estado emocional em que a pessoa tem sentimentos de angustia, desesperação e vazio interior. Trata-se de um transtorno que começa afetando a mente e que também pode ter repercussão física sobre diversos órgãos do corpo, podendo gerar taquicardia, dor abdominal, cefaléia, diarréias e outros. A ansiedade se acalma, de maneira passageira, comendo.

Várias são as situações que podem aumentar a ansiedade de comer: dietas desequilibradas, ou seja, deficientes em macros e micros nutrientes (carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas e minerais), longo tempo de jejum, stress, comer muito rápido, etc.

Existem dois conceitos, que muitas vezes são confundidos e mal interpretados e que podem levar a pessoa a incrementar a ingestão de alimentos, inclusive de maneira muito especifica, ou seja, por doces ou por algum alimento salgado. Estes dois conceitos são a fome e o apetite.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Deficiência de ferro

A deficiência de ferro é a carência nutricional mais comum em todo o mundo. Incide predominantemente em gestantes, lactentes e pré-escolares. O maior requerimento de ferro se dá em função do rápido crescimento associado a uma dieta inadequada, fazendo com que essa deficiência seja mais prevalente em crianças nos dois primeiros anos de vida. Além disso, a prematuridade, baixo peso ao nascer, infecções frequentes e parasitoses são fortes fatores de risco para a anemia.
Em crianças a anemia tem sido associada, principalmente, ao retardo do desenvolvimento infantil e a diminuição da capacidade intelectual. No Brasil, estudos apontam prevalências elevadas, entre 30% e 60%. A alta incidência está muito associada à precariedade do saneamento básico, tão responsável pela transmissão de parasitoses que impedem a absorção do pouco ferro disponível no organismo, elevando a anemia ao status de “problema de saúde pública”.
A fortificação da água nos bebedouros de escolas públicas ou a adição de pequenas doses de ferro na merenda escolar são alternativas bastante interessantes na tentativa de se amenizar o problema. Estudos revelaram uma diminuição da incidência de 70% para 23 % após 4 meses de consumo de água fortificada.

domingo, 20 de maio de 2012

Doença Celíaca x Síndrome de Down

A Doença Celíaca consiste na inabilidade de digerir glúten, um componente natural de diversos cereais (aveia, centeio, trigo, cevada e seus derivados). Os sintomas mais comuns são dores abdominais, distensão abdominal e diarréia
A doença é inicialmente diagnosticada através de uma dieta de exclusão, ou seja, alguns meses sem ingerir estes cereais seguidos da reintrodução destes alimentos um a um. Na população, a freqüência de Doença Celíaca é de 1 em cada 2.000 nascimentos, isto é, 0,05%. Porém muitos estudos confirmam uma alta prevalência de Doença Celíaca entre crianças com Síndrome de Down.
 A ocorrência é de 1 em cada 14 nascimentos, isto é, 7%. A dificuldade em identificar as manifestações clínicas da doença celíaca pode levar ao diagnóstico tardio da doença e, portanto, à demora no início do tratamento. O não-tratamento da doença em longo prazo envolve impactos permanentes no crescimento e desenvolvimento; defeitos de formação dentária; osteoporose; aumento do risco de cânceres malignos, causando danos no desenvolvimento escolar e no trabalho desses indivíduos.
A criança com Síndrome de Down já está exposta a riscos no crescimento e desenvolvimento adequados, devido às alterações metabólicas características da síndrome, e ainda é considerada um dos maiores grupos de risco para a Doença Celíaca.
Considerando a alta prevalência existente e a gravidade das conseqüências que a Doença Celíaca não-diagnosticada e, portanto, não-tratada pode gerar em crianças com Síndrome de Down, é fundamental a atualização dos profissionais de saúde que lidam com este grupo acerca do conhecimento cientifico produzido até os dias de hoje a fim de possibilitar uma conduta mais criteriosa no tratamento de crianças com Síndrome de Down com risco para desenvolverem Doença Celíaca.

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